segunda-feira, 23 de julho de 2012

TODAS AS IGREJAS SÃO IGUAIS?

A Fé Vale mais que o Ouro. Assim, se a dúvida te assalta, certifica-te antes; se tua fé estiver correta, compartilha-a; se a perdeste, recupera-a.



"Eu antes era católico, porém agora sou..." Eu não aprovo, porém respeito tua decisão de ter trocado a fé que Deus te deu por aquela que gostas. Entretanto, permita-me dizer ao menos o porquê de eu ser católico e o porquê de eu querer continuar sendo


Autor: Hombre EVC Sociedade do México
Fonte: Ethernal Word Television Network

Tradução: Carlos Martins Nabeto.."Um só Corpo e um só Espírito, como uma é a esperança a que fostes chamados. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai" (Ef. 4,4-5).


Eu sou católico porque esta é a Igreja que Cristo fundou. Isto é franco e sincero! Tudo o que Cristo faz, o faz para a nossa salvação. Se Cristo fundou uma Igreja, isto fez para nos salvar e todos devem aderir a ela (LG 14). Se Cristo não fundou nenhuma Igreja, então todas as igrejas são falsas e não devemos pertencer a nenhuma. Apesar de reconhecermos que muitos elementos de santidade e verdade podem ser encontrados em outras igrejas, para o católico não há sentido abandonar a Igreja de Cristo para ingressar em outra igreja fundada por um homem, por mais inteligente e famoso que seja. Cristo, nosso único Salvador, instituiu a sua Igreja Santa... Esta única Igreja subsiste na Igreja Católica (LG 8). Isto é lógico: se há um único Salvador, deve haver uma só Igreja. Respeito e reconheço as muitas coisas boas que existem nas outras igrejas cristãs, porém quero viver e morrer na Igreja que Cristo fundou.

Eu sou católico porque a minha Igreja é uma família. Há quem afirma: "Eu sou cristão: sigo a Bíblia e não preciso da Igreja". Porém, isto é um erro pois ser cristão é viver em comunhão com os demais; Deus quer que nos ajudemos uns aos outros no caminho da salvação. Javé mandou Noé construir uma barca e se salvaram todos os que estavam dentro dela (v. 1Ped. 3,21). Se salvaram juntos, em família. Por isso a barca é símbolo da Igreja. Os israelitas se salvaram juntos, tendo Moisés como chefe e guia. A Igreja é o novo povo de Deus. Se tu crês que podes atravessar o deserto usando como mapa tua própria interpretação da Bíblia, não deveis culpar a Deus caso vierdes a se perder (v. CIC 781ss). Por isso, Cristo não escreveu um livro, mas fundou uma Igreja (CIC 108). Por isso, Paulo não chama a Igreja de "clube de Jesus", mas de "Corpo de Cristo", para que entendas que ao separar-te da Sua Igreja, estarás te separando de Cristo (v. Jo. 15,1-6).

Eu sou católico porque na Igreja posso conhecer com certeza e totalidade a doutrina de Cristo. Cristo mandou seus apóstolos ensinar toda a sua doutrina a todos, por todos os séculos (v. Mat. 28,16-20). Cabe a nós escutá-los: "Quem vos escuta, a mim escuta; quem vos rejeita, a mim rejeita" (v. Luc. 10,16). Hoje há muitos que pregam a Cristo e, como São Paulo, nos alegramos; porém, queremos escutar somente aqueles que Cristo enviou. Estes são os apóstolos e seus legítimos sucessores. Estude Lumen Gentium nº 8.

Minha Igreja é a Casa de Deus. Conheço templos protestantes enormes e belas; Cristo pode fazer-se presente aí se se reúnem em seu nome (Mat. 18,20). Porém não os troco pelo menor, silencioso e pobre templo católico porque aí está Cristo realmente presente, sob as espécies eucarísticas (v. SC 14). Aí posso falar com Deus como se fala a um amigo (v. Ex. 33,11). Há quem diga que todas as igrejas são iguais e é verdade, mas somente por fora; por dentro, na minha Igreja, sempre está acesa a lâmpada do santuário, símbolo da presença de Deus (v. 1Sam. 3,3). Com razão diz São Paulo que a Igreja é a casa do Deus vivo (v. 1Tim 3,15). Não estou disposto a deixar a Casa de Deus e ir para a casa do vizinho.

Eu sou católico porque é a única Igreja que me oferece Cristo como Pão da Vida. Não quero que Cristo me reprove: "Examinais as Escrituras... porém não quereis vir a Mim para ter vida" (v. Jo. 5,39-40). Ele me convida: "Eu sou o Pão da Vida... o que vem a Mim não o encontra fora" (v. Jo. 6,34.37). Todas as igrejas cristãs examinam as Escrituras - é verdade - porém apenas a Igreja Católica me oferece Cristo: o Pão da Vida Eterna (v. Jo. 6,55-58). Se Cristo me deixou a Eucaristia como memorial de seu amor, como vou duvidar de seu amor? (v. CIV 1380). Não há dúvidas que todas as igrejas pregam coisas belas sobre Cristo, porém o que podem me oferecer em troca de receber em meu coração a Cristo realmente presente na Eucaristia?

Eu sou católico porque Cristo me confiou sua Mãe. O discípulo amado ao pé da cruz representava todos os cristãos. Se Cristo me disse: "Eis aí a tua Mãe" como vou mudar para uma igreja que me diz: "Não, Maria não é a tua Mãe"? Se São João a levou para sua casa como posso ir para outra igreja que nem sequer me permite possuir um quadro de Maria?

Eu sou católico por amor à Verdade. Segundo o princípio protestante da interpretação particular da Bíblia, cada um pode ensinar sua opinião. Respeito a opinião destes, porém Cristo é a Verdade e não a opinião. A opinião leva à confusão e à divisão; a Verdade leva à unidade e à certeza. Cristo edificou a sua Igreja como coluna e fundamento da Verdade (v. 1Tim. 3,15). Por isso, "a Igreja Católica é a mestra da Verdade e sua missão é expor e ensinar autênticamente a Verdade que é Cristo" (DH 14). Nós não negamos que existem em outras igrejas cristãs muitos elementos de verdade; contudo, recorde-se que também um pedaço de espelho pode refletir a luz do sol e, nem por isso, vou deixar o Sol para ficar apenas com o seu reflexo.

Eu sou católico porque me entusiasma o testemunho de seus santos, o heroísmo de seus mártires, a multidão de suas virgens, o zêlo de seus pregadores, o ardor de seus missionários. Há quem pretenda confundir-nos citando os maus papas, os maus sacerdortes, a Inquisição etc. Assim lhes respondo: "A mim ensina-me uma Igreja que tem mártires que deram sua vida por Cristo, que tem missionários que pregaram o Evangelho, que tem mulheres consagradas ao serviço dos mais necessitados e com esta Igreja eu sigo". O silêncio dessas pessoas então torna-se eloqüente. Sim, é na Igreja Católica que vejo que o poder de Cristo é mais forte, a graça de Cristo é mais abundante, sua santidade mais atrativa, sua caridade mais eficiente e, por isso, sou e quero continuar sendo católico.

Eu sou católico porque Cristo não se agrada com as divisões e quer que todos formemos, unidos, um só rebanho sob um só pastor. Jesus Cristo quer a unidade (v. Jo. 17,21). O sectário primeiro semeia a dúvida e a desconfiança; depois, corta e separa; por fim, monopoliza. Jesus Cristo quer que em sua Igreja exista um só rebanho e um só pastor (v. Jo. 10,16). Cristo deseja que estejamos unidos e não divididos em incontáveis igrejas ao gosto do consumidor (v. CIC 820). Os apóstolos nos exortam à unidade. "Um só corpo e não membros divididos, um só Espírito e não muitos espíritos, uma só esperança, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai" (v. Ef. 4,4). Há alguns cristãos que afirmam aceitar apenas a Bíblia e se auto-intitulam pastores com direito a formar seu próprio rebanho, fundar sua própria esperança, inventar sua própria fé e estabelecer seu próprio batismo e, definitivamente, não aceitam outro senhor senão sua própria razão e juízo para interpretar a Bíblia.

Porque meus pais me batizaram. Eu sou católico porque meus pais me batizaram - é verdade - e não me envergonho porque um pai quer sempre o melhor para seus filhos. A outros deixaram dinheiro por herança; a mim, deixaram a fé e não a troco por todo o ouro deste mundo.

Sou católico pela graça de Deus. A fé católica é um talento que Deus te deu e irá te pedir contas dela. Sereis culpado se a perderdes por tua própria negligência (v. Mat. 25,24-28). Por isso, disse Jesus: "O que perseverar até o fim se salvará" (v. Mat. 10,22). O papa o afirmou há pouco tempo, com estas palavras: "O ensinamento das seitas e dos novos movimentos religiosos... se opõe à doutrina da Igreja Católica; por isso, a adesão a estes significaria renegar a fé em que fostes batizados e educados" (João Paulo II aos emigrantes). Se a fé é um talento de Deus, então tenho o compromisso de conservar, fortalecer e multiplicar a minha fé evangelizando aos demais. Isto me ajuda, ademais, a entender que não basta ter argumentos, é necessária a luz de Deus para apresentar a fé aos outros.

Assim, deixo-te os seguintes conselhos:

Estuda a tua fé católica. A Igreja Católica não teme a verdade; quem teme a verdade é a ignorância. Martinho vendia pedras do deserto para colecionadores; certo dia, um geólogo entrou em sua tenda para comprar algumas recordações para seus filhos; pegou uma que lhe chamou à atenção e perguntou: "Quanto custa?"; obteve como resposta: "Todas custam 20 dólares, porém, como essa é um pouco feia, posso deixá-la por 10 dólares"; o cliente pagou o preço e se dirigiu ao banco para depositá-la: era uma pedra preciosa em estado bruto, que valia mais de 1 milhão de dólares... Martinho, infelizmente, ignorava seu valor...

Pratica-a. Muitos trocam sua fé porque nunca a praticaram. A fé não entusiasma senão a quem a vive. Nessa mesma linha, declarou o papa há algum tempo: "Um dos motivos que podem levar a acolher as proposições apresentadas pelos novos movimentos religiosos é a pouca coerência que alguns cristãos vivem seu compromisso cristão e, também, o desejo de uma vida cristã mais fervorosa, que se pretende experimentar em certa seita, quando a comunidade [católica] que freqüenta é pouco comprometida. Porém isto é um engano. Do mal-estar interior - antes mencionado - se sai mediante uma verdadeira conversão interior, segundo o Evangelho, e não aderindo-se irreflexivamente a essa classe de grupos [religiosos]" (João Paulo II, Jornado Mundial do Emigrante).

Compartilha-a. A fé se fortalece compartilhando-a com outras pessoas. A força das seitas está no silêncio e na falta de ação dos católicos. A verdade não precisa de gritos nem de armas, se impõe por si mesma, basta pregá-la com clareza e vigor. Cumpre o teu dever de evangelizar compartilhando livros e folhetos sobre a Fé e o Evangelho, e ora antes de fazê-lo, para que Cristo abençoe a tua tarefa.



O Concílio nos Fala

O Concílio reconhece que fora da Igreja Católica se encontram muitos elementos de santidade e verdade, e que nos sentimos unidos a esses irmãos em Cristo (LG 8). Porém, com igual firmeza, afirma que a plenitude da graça e da verdade foi confiada à Igreja Católica e à esta Igreja o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança (UR 3). Todas ensinam verdades - umas mais, outras menos - porém a Igreja Católica é a que possui toda a verdade (LG 4). Ela, por vontade de Cristo, é a mestra da verdade (DH 14). A Igreja reconhece que há muitos que honra a Sagrada Escritura como norma de fé e vida (LG 15), porém afirma que à esta Escritura deve-se unir a Tradição e o Magistério, de modo que nenhum subsiste sem os demais (DV 10). Como obra-prima, a Igreja de Cristo é imitada por todas as outras, porém nenhuma a iguala ou supera, por ser obra de Cristo.

Oração

Senhor Jesus: Não deixes que os corvos da dúvida comam a semente da fé que Tu plantaste em meu coração, nem seja sufocada pelos espinhos de minhas próprias paixões,
mas que, através do estudo e do testemunho,
crie raízes em meu coração e
produza muito fruto.

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