domingo, 26 de agosto de 2012

QUASE À MORTE ELA SE CURA INSTANTANEAMENTE EM LOURDES

Esta é a história real de Marie Lebranchu: tuberculose pulmonar, 30 kg de peso, aspecto esquelético, e que sai curada depois de mergulhar nas frias águas de Lourdes.
O Diretor do Posto Médico de Lourdes, Dr. Boissairie, resiste a conceder a licença, temeroso de que a água fria, a menos de 10 graus centígrafos, precipite a morte da pré-agonizante Marie Lebranchu.

Mas as súplicas da doente mostram tal fé que (...) o Dr. Baissairie assina o documento de autorização.
A paciente está tão fraca, que são dos padioleiros a levam e submergem na piscina.
Contorce-se de dor, mas, para o espanto das testemunhas, sai sozinha da piscina cantando a "Ave Maria"  e se dirige à gruta para rezar a Maria.

À ESQUERDA: Marie Lebranchu

"E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não, até ao inferno serás precipitada! Porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os milagres que no meio de ti foram feitos, até hoje ela existiria." (Mt 11,23)

Já é lugar-comum afirmar que "o pior cego é aquele que não quer ver". A citação evangélica acima confirma este ditado popular, mostrando que muitos do conterrâneos de Jesus Cristo, mesmo presenciando os milagres, preferiam fechar os olhos a tal realidade. Trata-se, pois, do cúmulo da hipocrisia: alguém negar um fato simplesmente porque não o aprecia, não lhe agrada.
Não são poucos os homens que ainda hoje adotam a cínica posição de negar os fatos, ainda que com belíssimas desculpas. E se o fato em análise é um milagre, então a situação piora. De início, do alto de sua sapiência, o homem moderno nega, a priori, qualquer possibilidade de milagre, ou seja, de intervenção extraordinária de Deus na História humana. Negando esta possibilidade, por que haveria de estudar algum fato que a "plebe rude e ignorante" afirma ser milagre ?
Ora, o mínimo que tais estudiosos poderiam fazer era sair de sua gaiola universitária e investigar porque o povão se admira perante realidades como Guadalupe, Lanciano, Lourdes  e tantas outras. Se a ciência possui alguma função ou utilidade, não seria justamente a de esclarecer os fatos, derrubar os mitos, procurar a verdade, instruir as massas ?
Pois bem, prossigamos. Hoje é 16 de abril, dia de Santa Bernadete Soubirous no Calendário Católico. Quem seria esta bem-aventurada ? Isto mesmo: aquela mocinha de 14 anos de idade, humilde e analfabeta, para quem Nossa Senhora teria aparecido em Lourdes (França), em 1858.
Façamos aqui uma pausa: é impossível se comprovar cientificamente se Nossa Senhora, de fato, apareceu ou não a Santa Bernadete ou a quem quer que seja. Se fulano ou beltrano diz que teve uma visão de Maria, de Cristo, de algum santo, ou de outro ser, não há como vasculhar a mente desta pessoa para saber se é realmente verdade. Não é à toa, pois, que a Igreja deixa o fiel livre para acreditar ou não em aparições. Aliás, a Igreja recomenda até cautela, principalmente tendo em vista a "epidemia de aparições" que infesta o mundo de hoje.
Quando a Igreja dar o seu aval para Lourdes ou Guadalupe, por exemplo, não está dizendo que houve realmente uma aparição ali, mas simplesmente que não há nada ali contra a fé católica. Vê-se, pois, que em termos de visão, não há muito o que se discutir, ficando a questão a cargo do bom senso de cada fiel.
No entanto, o enfoque não á o mesmo quando se trata de um cura, por exemplo. Ora, se me apresentam um farrapo de gente, em praticamente pele e osso, com a tuberculose em estado extremamente avançado, e esta criatura, depois de mergulhar em uma piscina de temperatura glacial, sai perfeitamente curada, é dever da ciência investigar o que ocorreu aí.
A ciência trabalha com fatos, e não se pode negar a investigar este seu objeto, sob pena de cair no vazio. No entanto, há casos em que o preconceito humano fala mais alto, por mais ridículo que isto seja.
Se o leitor conseguiu chegar até aqui, então está mais do que na hora de ser recompensado. Passemos aos fatos!
Os trechos que seguem, destacados em itálico, foram obtidos do livro "Os milagres e a ciência" (Pe. Quevedo -. p. 95ss):

Esta é a história real de Marie Lebranchu: tuberculose pulmonar, 30 kg de peso, aspecto esquelético, e que sai curada depois de mergulhar nas frias águas de Lourdes.
O Diretor do Posto Médico de Lourdes, Dr. Boissairie, resiste a conceder a licença, temeroso de que a água fria, a menos de 10 graus centígrafos, precipite a morte da pré-agonizante Marie Lebranchu.
Mas as súplicas da doente mostram tal fé que (...) o Dr. Baissairie assina o documento de autorização.
A paciente está tão fraca, que são dos padioleiros a levam e submergem na piscina.
Contorce-se de dor, mas, para o espanto das testemunhas, sai sozinha da piscina cantando a "Ave Maria"  e se dirige à gruta para rezar a Maria.
Estes fatos foram observados tanto pelo Dr. Boissairie quanto pelo famoso escritor Émile Zola, mas vejam que reações tão diferentes estes dois homens possuem!
Dr. Boissairie:
Escreve o Dr. Boissairie (Dr. Bonamy - Bom Amigo -, no romance Lourdes) "Cheguei junto com Émile Zola (no dia 20, poucos minutos após a cura). Diante do escritor, que estava aturdido emocionalmente, fiz entrar a miraculada. Nada de som de respiração, nada de nada. Tudo é novo nos seus pulmões, pouco antes devastados. Então disse a Zola: ?Senhor, eis aí a curada aquela que o senhor considerava moribunda; faça-a auscultar por quem quiser. Dirá o mesmo que eu".
Émile Zola
Lendo o que dela inventa e deturpa Émile Zola (1840-1902) no romance Lourdes, a protagonista na vida real, Marie Lebranchu.
Afirma que "La Grivotte" não foi curada. E inclusive a faz morrer: trinta anos antes que a verdadeira protagonista, Marie Lebranchu.
Zola foi mais desonesto inclusive consigo mesmo, porque instantes antes de viajar de Paris para Lourdes havia dito, após debruçar-se sobre a padiola de Marie Lebranchu.: "Se essa aí sarar, então eu acreditarei nos milagres de Deus".
Pode parecer incrível, mas Zola a matou em seu romance ! No entanto...
"Essa aí" , de trinta e cinco anos, não só não morreu na volta a Paris, mas sobreviveria com excelente saúde até seus 65 anos de idade.
Quando o Dr. Boissairie protestou indignado, Zola cinicamente acreditou-se isento de responsabilidade simplesmente dizendo: "Doutor, eu fiz um romance. Minhas personagens me pertencem. Se não está contente, deixe de lado meu livro!".
O próprio Zola, no auge de sua hipocresia, ainda assim, sabia que sua desculpa era mais esfarrapada do que a mulher que antes ele conhecera, de modo que mais tarde tenta alegar que a água fria poderia ter provocado a cura da tuberculose!
Paciência: se água gelada cura, então lancem todos os tuberculosos em água glacial... E mais: os enfermos não serão apenas curados da tuberculose, mas também recuperarão sua integridade física, sem longos e cansativos períodos de repouso, tal qual  aconteceu com Marie Lebranchu !
Não, não foi a água gelada que curou Marie Lebranchu. Zola não soube (ou não quis!) responder, mas Cristo sabe: "Filha, a tua fé te curou. Vai em paz  e fica curada desse sofrimento". (Mc 5,34).
Mas se o leitor ainda se lembra do título deste texto, verá que ele alude a uma outra pessoa: Alexis Carrel. Quem é este ? Com a palavra, Dom Estevão Bettencourt, em sua excelente revista "Pergunte & Responderemos" (Jun/99, in O testemunho de ateus):
Alexis Carrel (1973-1944)
Alexis Carrel foi Prêmio Nobel em Medicina. Perdeu a fé de sua infância e entregou-se ao materialismo positivista. Aos poucos, porém, foi tomando consciência de que este não respondia a perguntas fundamentais de seu coração. Viajou para Lourdes, acompanhando uma enferma de câncer terminal; lá verificou, com todo o rigor científico, a cura da moléstia. Isto o impressionou profundamente, levando-o a uma busca sincera e sequiosa da verdade.
Imagine quão duro deve ter sido para este homem ver sua fortaleza atéia-positivista abalada. Zola provavelmente sentiu o mesmo impacto, mas aqui, porém, eis que o Dr. Alexis Carrel, Nobel em Medicina, passa anos se dedicando aos estudos, "uma busca sincera e sequiosa da verdade", procurando na literatura médica explicações para a cura daquela sua paciente, que o terrível câncer tanto maltratara. Mas a verdade ultrapassa os compêndios médicos, e o próprio Alexis Carrel vai se aproximando de Deus, chegando mesmo a escrever contra o materialismo.
No fim da vida, caiu gravemente enfermo; então aguçou-se-lhe o drama do sentido da vida; resolveu entregar-se a Deus como um menino e pediu os sacramentos da Igreja. O empurrão decisivo lhe foi dado ao presenciar a têmpera forte e heróica de uma orfãzinha. Exclamou então: "Minha salvação está em que uma pobre ignorante me segure a mão e me guie... Sim; quando se trata de não morrer como um cão, mas de terminar a vida nobremente, é somente junto aos humildes adoradores de Deus que os filósofos hão de buscar lições de Lógica".
O convite está feito: cabe a cada um, em seu livre arbítrio, decidir.
"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos juntos." (Ap 3,20).
"Porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os milagres que no meio de ti foram feitos, até hoje ela existiria." (Mt 11,23)



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